segunda-feira, 27 de maio de 2013

Resultado da Pesquisa: O que mais te incomoda em um livro?


Depois de mais de três meses de pesquisa, chegamos ao resultado de nossa segunda enquete aqui na FANTÁSTICA. Nessa segunda edição, tentamos analisar, de acordo com a opinião dos nossos leitores, os pontos mais fracos nos livros. Recebemos 573 votos e chegamos a conclusões interessantes.

Parece que o que mais incomoda nossos leitores são os erros que passam às revisões, que lideram a pesquisa com 20% dos votos. Essa falha infelizmente tem sido comum tanto em obras nacionais quanto em internacionais. O excesso de erros no livro final não apenas prejudica a imagem do autor, mas também da editora que “deixou passar” ou mesmo optou por não gastar demais nessa questão.

O excesso de clichê (16%) e a sensação de plágio (15%) aparecem logo em seguida entre os mais votados. Esse resultado mostra que os leitores estão abertos a novos elementos e temáticas, ou seja, há um espaço para novas histórias e não aquelas que parecem apegadas a modas ou sucessos. Contudo é importante salientar que trazer algo novo não é  simples e que influências e clichês sempre vão existir, o importante é controlar a dosagem e aceitar as semelhanças.

terça-feira, 21 de maio de 2013

O Clichê Da Literatura Fantástica

Achei essa opinião/matéria interessante:

Nos  proto-mundos e proto-histórias de fantasia, existe, por parte de alguns leitores, um excessivo cuidado de não cair nos famigerados clichês.  No mundo da fantasia, é comum encontrarmos seres especiais, como Elfos e Anões, ou ter uma geografia recheada de florestas, vales e montanhas peculiarmente similares. Por mais que tentemos nos desvencilhar de analogias, fica constatado que quase sempre, quando se trata de literatura fantástica, tudo pode parecer clichê.


A Pura Criação - Tolkien, que é considerado o pai do gênero (ou sub-gênero, segundo os catedráticos e teóricos das academias, bebendo seus conhaques caros, de nariz arrebitado), não criou nenhuma dessas raças famosas, apenas as popularizou, trazendo-as da cinzas da idade média, da tradição oral e dos contos de fadas, adaptando-as a sua mitologia, dando aspectos mais adultos e sombrios, criando uma certa empatia entre os leitores e os personagens.